sábado, 20 de abril de 2024

Espelhos da Alma: Explorando o Mundo dos Narcisistas

 


Pessoas narcisistas são como espelhos encantados, refletindo uma imagem brilhante de si mesmas, mas obscurecendo qualquer vislumbre do mundo ao seu redor. Seus egos são monumentos erguidos à própria grandiosidade, construídos com tijolos de autoengano e cimento de admiração superficial. No palco da vida, elas desempenham o papel principal, ansiosas por aplausos e adulação, enquanto os outros são relegados a meros figurantes em sua narrativa pessoal.

O narcisismo é uma armadura frágil, forjada da necessidade desesperada de validação externa. Por trás da fachada imponente, há um vazio insaciável, uma falta crônica de autoestima que nunca pode ser preenchida. Como um poço sem fundo, sua busca por louvor e reconhecimento é interminável, uma ânsia constante por uma fonte de energia que nunca se esgota.


No entanto, a máscara de confiança e autoimportância muitas vezes esconde uma profunda insegurança. O narcisista teme o espelho da verdade que ameaça quebrar sua ilusão de perfeição. Eles evitam confrontar suas próprias falhas e fraquezas, optando por manter a ilusão de invencibilidade a todo custo.

Relacionar-se com um narcisista pode ser como dançar em um campo minado emocional. Eles são mestres na arte da manipulação, habilmente tecendo teias de engano para satisfazer suas próprias necessidades egoístas. A empatia é um conceito estrangeiro para eles, pois veem os outros como meros instrumentos para atender às suas próprias necessidades e desejos.

No entanto, por trás da máscara de arrogância e indiferença, há uma alma ferida que clama por cura. Sob a camada de narcisismo reside uma pessoa vulnerável, carente de amor e aceitação genuína. Embora seja fácil julgar e condenar, é importante lembrar que o narcisismo é, em última análise, uma forma de autodefesa contra o mundo cruel e implacável.

Portanto, enquanto nos protegemos das garras afiadas do narcisismo, também devemos estender a mão da compaixão e compreensão. Porque, no final das contas, todos nós carregamos nossas próprias batalhas internas, e é somente através da empatia e do perdão que podemos verdadeiramente nos libertar das correntes do egoísmo e da ilusão.  


As Implicações Humanas do Conflito Israel-Palestina: Explorando Causas, Consequências e Perspectivas de Paz

 


O conflito entre Israel e Palestina é um dos mais longos e complexos conflitos geopolíticos da história contemporânea. Ele tem raízes históricas, culturais, políticas, religiosas e territoriais profundas, que remontam décadas atrás.

Em termos simplificados, o conflito começou com o movimento sionista no final do século XIX, que buscava estabelecer um estado judeu na Terra de Israel, que na época estava sob domínio otomano. No entanto, a região também era habitada predominantemente por árabes palestinos.

No final da Primeira Guerra Mundial, com a queda do Império Otomano, a região passou para o domínio britânico. Durante esse período, a migração judaica para a Palestina aumentou, o que gerou tensões entre judeus e árabes locais.

Após a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, houve um aumento significativo na pressão internacional para a criação de um estado judeu. Em 1947, as Nações Unidas aprovaram o Plano de Partilha da Palestina, que dividia o território em um estado judeu e um estado árabe. Os líderes judeus aceitaram o plano, mas os líderes árabes o rejeitaram, alegando que era injusto e que violava os direitos dos palestinos.

Em 1948, pouco depois da retirada britânica, Israel declarou sua independência. Imediatamente, os países árabes vizinhos invadiram o recém-proclamado estado judeu, dando início à Primeira Guerra Árabe-Israelense. O conflito resultou na dispersão de centenas de milhares de palestinos, que se tornaram refugiados.

Desde então, houve uma série de guerras, conflitos e negociações entre Israel e os palestinos, incluindo a Guerra dos Seis Dias em 1967, a Guerra do Yom Kippur em 1973 e várias intifadas (levantes palestinos). O principal ponto de contenda é a disputa pela terra, com ambos os lados reivindicando o direito de possuir áreas específicas da Palestina.

Além da questão territorial, o conflito também é alimentado por questões religiosas, nacionalistas e socioeconômicas. Jerusalém, em particular, é uma cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos, e a disputa sobre sua soberania tem sido uma questão central no conflito.

Apesar de inúmeros esforços de mediação e tentativas de alcançar uma solução de dois estados, onde Israel e Palestina coexistiriam lado a lado em paz, o conflito continua sem uma resolução definitiva. Questões como assentamentos judaicos em territórios palestinos, controle das fronteiras, direitos dos refugiados palestinos e o status de Jerusalém permanecem pontos de discordância.


segunda-feira, 24 de julho de 2023

Fundação PB Saúde terá mais 2 mil vagas em concursos nos próximos meses, anuncia superintendente

 

A Fundação PB Saúde, um órgão do Governo do Estado que está assumindo a gestão de unidades hospitalares na Paraíba, vai lançar mais concursos até o fim de 2024, oferecendo até 2 mil vagas. A informação foi dada pelo superintendente da Fundação, Luiz Gustavo, durante o programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM.

A quantidade exata de vagas e de concursos que a Fundação vai lançar depende de quantos hospitais ela vai começar a gerir além dos que já comanda. 

Segundo Luiz Gustavo, a PB Saúde já gere as seguintes unidades: Hospital Metropolitano de Santa Rita, o Centro de Hemodinâmica em Patos e Campina Grande, o programa Coração Paraibano e também o Hospital Edson Ramalho.

“Vamos incorporar o Hospital Regional de Guarabira e estamos avaliando um novo concurso. Ano que vem teremos outros concursos e o número de vagas depende da quantidade de hospitais [que a Fundação vai assumir além do de Guarabira]. Temos a segurança de pelo menos 1,5 mil e duas mil vagas”.

ClickPB.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Trazendo luz à história e complexidade do conflito Israelense-Palestino: Um olhar sobre suas origens e desafios atuais

 

O conflito entre Israel e Palestina é uma questão complexa e histórica que remonta ao século XIX. Ele se originou da disputa territorial e nacionalista entre os povos judeus e palestinos na região do Oriente Médio, especificamente na área que hoje é conhecida como Israel e Territórios Palestinos.

O conflito envolve principalmente dois grupos: os israelenses, que são em grande parte judeus, e os palestinos, que são predominantemente árabes muçulmanos. A questão também ganhou a atenção e o envolvimento de outros países e organizações internacionais, tornando-se um problema global.

O surgimento do conflito pode ser traçado até o final do século XIX, quando o movimento sionista, liderado por Theodor Herzl, defendeu o estabelecimento de um Estado judeu na Palestina, que na época era uma província do Império Otomano. Os sionistas buscavam criar um lar nacional para o povo judeu, considerando a região como sua antiga pátria.

No início do século XX, a imigração judaica para a Palestina aumentou, o que gerou tensões com a população árabe local. Com o colapso do Império Otomano após a Primeira Guerra Mundial, a Liga das Nações concedeu o Mandato Britânico sobre a Palestina, com a promessa de facilitar o estabelecimento de um lar nacional judaico e, ao mesmo tempo, respeitar os direitos da população árabe.

Após o Holocausto, o apoio internacional ao estabelecimento de um Estado judeu na Palestina cresceu, e em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou o Plano de Partilha, que previa a divisão do território em um Estado judeu e um Estado árabe. Os líderes judeus aceitaram o plano, mas os líderes árabes rejeitaram, alegando que violava os direitos dos palestinos.

Em 1948, a guerra entre os dois lados eclodiu após a declaração de independência do Estado de Israel. Centenas de milhares de palestinos foram expulsos ou fugiram de suas casas, em um evento conhecido como Nakba (a catástrofe). A fundação de Israel foi celebrada pelos judeus, mas gerou um profundo sentimento de perda e injustiça entre os palestinos, criando as bases para futuros conflitos.

O conflito entre Israel e Palestina persiste até hoje devido a várias causas, como disputas territoriais, a construção de assentamentos israelenses em territórios ocupados, a questão do estatuto de Jerusalém, o direito de retorno dos refugiados palestinos, além de questões de segurança e soberania.

A complexidade do conflito é agravada por sua longa história de violência e retaliações, bem como pela divisão política e ideológica tanto entre os próprios israelenses quanto entre os palestinos.

Paraíba tem mais de 750 vagas em concursos públicos com salários de até R$ 11 mil; confira editais

 

A Paraíba conta com cinco concursos com inscrições abertas. São 777 vagas oferecidas com salários que chegam até R$ 11 mil.

De acordo com o apurado pelo ClickPB, os editais estão com inscrições abertas com vagas para níveis fundamental, médio, técnico e superior para diversas funções.

Os concursos são oferecidos pelas prefeituras de Cachoeira dos Índios, Dona Inês, Ingá, Santa Rita e Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), como noticiou o ClickPB.


Os editais podem ser conferidos pelas bancas organizadoras.


Prefeitura de Cachoeira dos Índios


Vagas: 259

Níveis: Fundamental, Médio e Superior
Salários: R$ R$ 1.320,00 a R$ 3.978,50
Inscrições: até 27 de julho
Edital: Clique aqui


Prefeitura de Santa Rita

Vagas: 235

Níveis: Fundamental, Médio, Técnico e Superior
Salários: R$ 1.580,00 a R$ 3.500,00
Inscrições: 25 de julho
Edital: Clique Aqui


Prefeitura de Ingá

Vagas: 169
Níveis: Fundamental, Médio e Superior
Salários:  R$ 1.320,00 a R$ 10 mil. 
Inscrições:11 de setembro
Edital: Clique aqui

UEPB


Vagas: 22
Níveis: médio e superior
Salários: até R$ 4 mil
Inscrições: até 13 de agosto

Edital: Clique aqui


Prefeitura de Dona Inês

Vagas: 92

Níveis: fundamental, médio/técnico e superior

Salários: até R$ 11 mil

Inscrições: até 17 de setembro

Edital: Clique Aqui


Fonte: ClickPB

quinta-feira, 20 de julho de 2023

UFPB vai oferecer 300 bolsas para qualificar mulheres em situação de vulnerabilidade social

 

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vai receber 300 bolsas-formação do Programa Nacional Mulheres Mil, iniciativa do governo federal que tem o intuito de qualificar mulheres em situação de vulnerabilidade social por meio da oferta de cursos de capacitação. As ações de formação vão ocorrer nos municípios de João Pessoa, Bayeux, Rio Tinto e Pitimbu.

Duas unidades de ensino que oferecem educação profissional foram contempladas no programa. O Centro Profissional e Tecnológico/Escola Técnica de Saúde (CPT-ETS) vai receber 150 bolsas-formação e as outras 150 serão destinadas ao Colégio Agrícola Vidal de Negreiro (CAVN), do Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA), em Bananeiras.

A diretora do CPT-ETS, Professora Soraya Pereira, informou que o público-alvo dos cursos que serão realizados por meio do Centro são mulheres encarceradas e quilombolas em situação de vulnerabilidade social em João Pessoa, mulheres indígenas em Rio Tinto e Mamanguape, em situação de violência no município de Bayeux, além de mulheres em vulnerabilidade social na cidade de Pitimbu.

resultado da análise das propostas de adesão à Linha de Fomento da Bolsa-Formação do programa, enviadas por Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), foi divulgado nesta terça-feira (18) pelo Ministério da Educação. Para ofertar os cursos, o CPT-ETS e o CAVN, juntos, vão receber do governo federal recursos financeiros da ordem de R$ 480 mil.

Ainda segundo a diretora, as capacitações – cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Operador de Computador, Assistente em Contabilidade e Confecção de biojóias, por exemplo – serão realizadas em parceria com outros centros de ensino da UFPB, como o Centro de Informática (CI) e o Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR), em João Pessoa, além do Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), em Rio Tinto.

“Essas formações, além de permitirem uma aproximação entre essas mulheres em vulnerabilidade social e de ofertarem uma oportunidade de educação profissional, também consolidam a articulação entre centros da universidade, valorizando as habilidades e competências de cada um dos centros parceiros”, destacou a diretora.

Para o Reitor da UFPB, Professor Valdiney Gouveia, além da oportunidade de capacitação, o projeto permite que a UFPB contribua na promoção da igualdade de gênero e no empoderamento de meninas e mulheres, atendendo, assim, a um dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

“Seguramente os cursos que brevemente serão oferecidos pelo CPT-ETS e pelo CAVN serão ótimas oportunidades de inserção social, de ampliação de oportunidades e, sobretudo, de empoderamento das mulheres paraibanas”, afirmou o Reitor.

Sobre o Programa Mulheres Mil

O Programa Nacional Mulheres Mil foi instituído nacionalmente em 2011 e é fruto dos resultados positivos gerados por uma iniciativa piloto de mesmo nome, criada em 2007 pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC).

De acordo com o MEC, o objetivo da iniciativa é promover formação profissional e tecnológica articulada com o aumento de escolaridade de mulheres em situação de vulnerabilidade social, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do país. Para isso, atua no sentido de garantir o acesso à educação a essa parcela da população de acordo com as necessidades educacionais de cada comunidade e a vocação econômica das regiões.

A ideia do Programa Mulheres Mil é contribuir para a inclusão desse público no mercado de trabalho e para o fomento ao empreendedorismo, o que pode resultar no empoderamento econômico e na consequente melhoria da qualidade de vida das participantes.


Fonte: WSCOM

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Dengue, Zika e Chikungunya: Três vírus, sintomas e impactos distintos.

 

As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti - Dengue, Zika e Chikungunya - têm sido uma preocupação crescente para a saúde pública em muitas regiões tropicais e subtropicais. Embora compartilhem algumas semelhanças em suas manifestações clínicas, cada uma delas é causada por um vírus diferente, apresentando sintomas distintos e, em alguns casos, impactos significativamente graves.

A Dengue, causada pelo vírus da dengue, é caracterizada por uma febre alta repentina, dores musculares e nas articulações, dores de cabeça intensas, fadiga, náuseas e vômitos. Em casos mais graves, pode evoluir para a dengue grave ou hemorrágica, que representa uma emergência médica devido ao risco de sangramentos e choque circulatório. O tratamento para a Dengue é sintomático, com ênfase no repouso e na hidratação adequada.

O Zika, por sua vez, é causado pelo vírus Zika e compartilha alguns sintomas com a Dengue, como febre, dor de cabeça e fadiga. No entanto, uma das principais características distintivas do Zika é a associação com complicações neurológicas, particularmente em gestantes. O vírus pode ser transmitido da mãe para o feto durante a gravidez e está associado ao nascimento de bebês com microcefalia e outras malformações neurológicas. Não há tratamento específico para o Zika, e os cuidados médicos concentram-se na redução dos sintomas e em medidas de prevenção para evitar a transmissão vertical.

A Chikungunya, por sua vez, é causada pelo vírus Chikungunya, e seus sintomas incluem febre alta, dores intensas nas articulações, erupção cutânea, dor de cabeça e fadiga. A principal característica diferenciadora da Chikungunya é a dor nas articulações, que pode ser debilitante e persistir por semanas ou até meses após a infecção. Assim como as outras duas doenças, o tratamento para a Chikungunya é voltado para o alívio dos sintomas, repouso e hidratação.

A prevenção é essencial para evitar a propagação dessas doenças, uma vez que não existem vacinas específicas disponíveis para todas elas. Medidas como o controle de mosquitos, uso de repelentes, roupas adequadas e eliminação de criadouros são fundamentais para reduzir o risco de infecção.

Em resumo, embora Dengue, Zika e Chikungunya sejam doenças virais transmitidas pelo mesmo vetor, cada uma delas possui características únicas que as distinguem. A conscientização sobre os sintomas e os cuidados preventivos é essencial para minimizar os impactos dessas doenças e garantir uma melhor qualidade de vida para as populações afetadas.