quinta-feira, 20 de julho de 2017

Luminárias de papel inspiradas em animais aquáticos que vão te encantar


Um estúdio de design holandês está produzindo maravilhosas luminárias tendo como inspiração as profundezas da vida aquática. Com variedade de tons de papel, é feito um cuidadoso trabalho manual cujo resultado é incrível.

Batizado de VasiliLights, o estúdio é formado pelo casal Lidiya Koloyarskaya e Vasili Popow. Eles são especializados em trabalhos do tipo “faça você mesmo”, criam as peças, fazem belas fotografias para valorizar tudo que foi feito e vendem em lojas online.

As peças do tema “animais aquáticos” são tão bonitas que mais parecem obras de arte. São diversas criações, usando papel, fáceis de montar, semelhante à técnica de origami.










Ciclo Vivo

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Aprenda a fazer xampu natural com babosa e óleos essenciais


Os xampus industrializados possuem uma infinidade de substâncias que, para um consumidor comum, são indecifráveis. É bem difícil saber qual a função de cada uma delas – apesar de haver muitos movimentos que hoje divulgam os malefícios de alguns componentes. Em contrapartida, há uma série de receitas caseiras na internet como alternativa e compartilhamos hoje a dica ensinada pelo Clube do Cabelo e Cia.

Ingredientes:

– 1 barra (100g) de sabão de Castela

O termo sabão de Castela é um nome genérico dado ao sabão originado de fontes de  óleos  vegetais (oposto  ao  tradicional  sebo).  A  fonte  oleosa  mais  comum  e tradicional usada para fabricar o sabão de Castela é o azeite de oliva, mas outros óleos ganham em popularidade, como o óleo de jojoba. O sabão de Castela é suave para  a  pele  e  o  couro  cabeludo.  Ele  pode  ser  encontrado  em  lojas  de  produtos naturais ou em lojas de artigos importados e algumas marcas apresentam versões com diferentes essências. Tem em líquido e em barra, sendo o barra mais fácil de achar.

– Água (sem cloro) – 200ml

Você pode obter água sem cloro deixando a água da torneira descansar por 1 a 3 dias, ou comprar água destilada.

– Gel da folha da babosa (aloe vera) – 60ml (ou 20 ml de extrato glicólico)
– Glicerina Bi-destilada – 5ml (opcional)

A glicerina  Bi-destilada  tem a propriedade  de  absorver umidade e  alto  poder  umectante  em  diversos  produtos  cosméticos.  Possui propriedades emolientes e hidratantes, podendo ser utilizada em xampus, sabonetes líquidos, condicionadores, cremes e loções hidratantes.

– Ácido cítrico em pó (2 g)

Ele reduz o Ph e também serve como conservante

– Óleo vegetal (semente de uva, jojoba, etc.) 15ml (opcional)
– Óleo essencial de sua preferência – 30 gotas

Isto irá adicionar a fragrância, e também potencializar o tratamento que você quer para  o  seu  shampoo.  Por  exemplo,  o  de  alecrim ajuda a aliviar problemas específicos, como cabelos secos, danificados e com caspa.

– Óleo essencial de Melaleuca (Tea Tree) – 25 gotas

Bactericida, germicida e fungicida. Ele é um conservante natural, que pode preservar o produto por até 6 meses.

Como fazer:

Corte o sabão em tirinhas, ou passe num ralador – quanto mais finas as tiras, mais rápido irá dissolver. Em uma panela inox ou esmaltada ou de vidro (não serve de alumínio), esquente a água desmineralizada, e quando começar a ferver, desligue o fogo.

Junte a essa mistura o ácido cítrico até dissolver, depois coloque o sabão e mexa até que ele se dissolva por completo, e então deixe esfriar. Quando  estiver  morno,  adicione  o restante dos ingredientes  e  misture  bem.  Com  o  auxílio  de  um  funil,  despeje  o  xampu  na  garrafinha  de  vidro  ou plástico para o armazenamento. Garrafas escuras protegem melhor da luz.  Agite  bem  o  frasco  sempre  antes  de  usar  o  shampoo, para  que  os  óleos  se misturem.


Redação Ciclo Vivo 


terça-feira, 18 de julho de 2017

Pesticidas à base de nicotina são nocivos a abelhas, diz estudo


Usados na agricultura, agrotóxicos neonicotinoides podem ser responsáveis pelo declínio da população de abelhas na natureza. Sugestão vem de abrangente pesquisa de campo realizada em três países e publicada na "Science". À base de nicotina, os pesticidas neonicotinoides são prejudiciais à reprodução e à vida das abelhas, afirmou um abrangente estudo publicado nesta quinta-feira (29/06) na revista científica Science. A população desses insetos polinizadores vem diminuindo de forma preocupante nos últimos anos. 

A pesquisa de campo, anunciada como a mais extensiva sobre o tema, foi realizada em uma área total de 2 mil hectares, englobando três países europeus: Reino Unido, Hungria e Alemanha. A intenção era estabelecer os impactos dos pesticidas no "mundo real", e não em simulações em laboratório. 

Os cientistas expuseram um grupo de abelhas a campos tratados com os neonicotinoides e um outro grupo a campos livres de pesticidas, e então seguiram esses insetos ao longo de um ano – da primavera de 2015 ao mesmo período do ano seguinte. 

Na Hungria e no Reino Unido, a taxa de sobrevivência dos animais expostos ao agrotóxico foi alarmante, afirmou o estudo. Em território húngaro, por exemplo, o número de colônias sobreviventes foi 24% menor nos campos tratados com pesticidas do que nos não tratados. 

Na Alemanha, curiosamente, os neonicotinoides não apresentaram efeitos tão nocivos. Segundo os pesquisadores, isso pode ter acontecido porque as abelhas no país são mais saudáveis, há menos doenças que afetam suas colônias, além de sua nutrição ser mais abrangente. 

O cientista Richard Pywell, um dos autores do estudo, afirmou que apenas 10% da dieta das abelhas alemãs corresponde às plantas tratadas com os pesticidas, enquanto na Hungria e no Reino Unido essa taxa ultrapassa 50%, o que explica por que elas acabam sendo mais afetadas. 

"Após esse novo estudo, continuar afirmando que o uso de neonicotinoides na agricultura não prejudica as abelhas já não é mais uma posição sustentável", opinou, à agência de notícias Reuters, o biólogo David Goulson, da Universidade de Sussex, no Reino Unido. Ele não participou do estudo. 

A pesquisa foi financiada pela empresas Bayer, da Alemanha, e Syngenta, da Suíça, ambas fabricantes do pesticida à base de nicotina. Segundo os cientistas, as companhias não tiveram qualquer influência nos resultados publicados na Science nesta quinta-feira. 

Há mais de uma década, as populações de abelhas têm apresentado um alarmante declínio, levando a ciência a incansáveis estudos para descobrir os motivos. A queda dessas espécies é preocupante devido à função de polinização que elas exercem, muito necessária para o cultivo de alimentos, por exemplo. 

G1

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Brasil lidera ranking de ativistas ambientais assassinados em 2016


O Brasil é o país mais perigoso para os defensores do meio ambiente, tendo registrado 25% do total de assassinatos de ativistas ocorridos no mundo em 2016, de acordo com um relatório da Global Witness divulgado nesta quinta-feira (13). 


Pelo menos 200 ativistas ambientais, um número recorde, foram mortos em todo o mundo no ano passado, 60% deles na América Latina, segundo o relatório. 

O balanço, o dobro do registrado dois anos antes, é o mais elevado desde que a organização começou a contabilizar os assassinatos de ambientalistas, em 2002. 

Este é o reflexo de uma onda de violência, em que "as empresas mineradoras, madeireiras, hidroelétricas e agrícolas passam por cima das pessoas e do meio ambiente em sua busca por lucro", lamenta a organização.
Em 2016, os assassinatos de ativistas ambientais também se espalharam geograficamente, atingindo 24 países, contra 16 em 2015. 

Brasil, Colômbia e Filipinas são responsáveis ​​por mais da metade das mortes, seguidos por Índia, Honduras, Nicarágua, República Democrática do Congo e Bangladesh. 

"A luta implacável pela riqueza natural da Amazônia torna o Brasil, mais uma vez, o país mais letal do mundo", com 49 assassinatos em um ano, alerta o relatório. 

Já Honduras continua a ser o país mais perigoso em número de assassinatos per capita na última década.
De acordo com a ONG, 60% dos assassinatos ocorreram em países da América Latina, e 40% das vítimas eram membros de grupos indígenas. 

"A luta para proteger o planeta se intensifica rapidamente e o custo pode ser quantificado em vidas humanas", lamenta Ben Leather, da Global Witness, citado no relatório. 

"Mais pessoas em mais países estão ficando sem opção senão tomar uma posição contra o roubo de suas terras ou a destruição de seu meio ambiente", acrescentou. 

Um terço dos 100 assassinatos que foram atribuídos a setores industriais específicos estavam vinculados a operações de mineração e petróleo. 

As mortes vinculadas a empresas madeireiras aumentaram de 15 a 23 em um ano, e foram registrados 23 assassinatos relacionados com projetos do agronegócio.

Recorde histórico na Colômbia

No caso da Colômbia, o número de assassinatos atingiu um máximo histórico de 37, que a Global Witness atribui às consequências inesperadas do processo de paz. 

As áreas que até agora estavam sob controle da guerrilha se tornaram alvo "da cobiça de companhias extrativistas e de paramilitares", segundo o relatório. 

O relatório também cita o depoimento de Jakeline Romero, uma líder indígena colombiana ameaçada por protestar contra El Cerrejón, uma das maiores minas do mundo a céu aberto. 

"Te ameaçam para que você se cale. Não posso me calar", diz esta ativista que luta contra a mina, propriedade das mineradoras suíça Xstrata, britânica Anglo American e australiana BHP Billiton. 

Proteger os parques naturais — onde os caçadores furtivos matam elefantes e recuperam suas presas — também é uma atividade perigosa, como demonstram os nove assassinatos de 2016 na República Democrática do Congo. 

A maior parte da violência está localizada em países tropicais, onde a falta de regulação dos setores minerador e madeireiro facilita a poluição da água, o confisco de terras e o deslocamento de povos indígenas. 

A corrupção e o abuso de autoridade também levam às vezes os representantes da lei a agirem contra os ativistas do seu próprio país em vez de protegê-los, segundo a Global Witness. A consequência é que policiais e soldados foram identificados como suspeitos em ao menos 43 assassinatos em 2016. 

"O assassinato é o resultado extremo de uma tática que consiste em silenciar os ativistas, incluindo ameaças de morte, prisões, abusos sexuais, sequestros e ataques legais agressivos", indica a ONG. 

O relatório de 60 páginas reúne depoimentos de ativistas que sofreram intimidação e violência por protestar contra o que consideram um saque das suas terras. 

"Realizamos 87 marchas, exigindo que eles respeitem nossos direitos, e não tivemos resposta. Como resposta, só recebemos balas", diz Francisca Ramírez, nicaraguense de 39 anos que se opõe ao projeto do canal para conectar os oceanos Atlântico e Pacífico. 

Em 2016, 11 defensores do meio ambiente foram assassinados na Nicarágua, o que a transforma no país mais perigoso do mundo em número de mortes per capita nesse ano.

G1 Natureza 

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Aprenda a fazer xampu sólido de babosa


Todos sabem ou já ouviram falar das propriedades benéficas da babosa para cabelo. Se não é o seu caso, uma pesquisa rápida pela internet te ajudará a entender do que estamos falando. Pois bem, este ingrediente é a base para uma receita caseira de sabonete do site Cura pela Natureza. Com ele, você poderá lavar seus cabelos, deixando-os limpos, bem fortes e sem uso de substâncias tóxicas que os cosméticos comuns possuem.

Ingredientes

1 folha de babosa
1 folha de confrei ou alecrim (fresco)
Meio quilo de sabão de glicerina
2 colheres (sopa) de suco de limão
150 ml de água mineral ou filtrada
2 colheres (sopa) de óleo de amêndoa doce

Modo de preparo

Bata no liquidificador a água, a babosa e o confrei (ou o alecrim). Em seguida, coloque a mistura em banho-maria e acrescente a glicerina, mais o limão e o óleo de amêndoa.

Quando estiver bem derretido, despeje numa fôrma retangular, deixe endurecer e corte em pequenos retângulos (rende mais de um sabonete). Enrole em filme transparente e embale a gosto.

Modo de usar

Passe na cabeça e deixe penetrar suavemente. Espere agir de 15 a 20 minutos e retire enxaguando bem os cabelos. Faça isso de uma a três vezes por semana.

Os ingredientes podem ser encontradas em lojas de produtos naturais ou até mesmo em lojas pela internet. Preste atenção se você não tem alergia a algum dos ingredientes da fórmula e, se possível, faça um teste em uma mecha de cabelo na primeira vez.

Se não é sua praia desenvolver os próprios cosméticos e produtos de higiene, saiba que já há muitas opções no mercado mais saudáveis e naturais, inclusive de xampus em barra. O importante é, aos poucos, ir substituindo químicos nocivos por soluções menos agressivas ao meio ambiente e, é claro, à saúde.


CicloVivo

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Transição Agroecológica: site ensina a migrar para cultura orgânica


O site Transição Agroecológica foi desenvolvido para orientar os produtores que estão em processo ou desejam iniciar a transição agroecológica. A mudança torna a produção orgânica em um período de até cinco anos.

O produtor passa a contar com todas as informações sobre as boas práticas exigidas durante o processo da transição. Entre as necessidades estão: conservação do solo e o controle da erosão; aumento da utilização de materiais orgânicos; manejo ecológico de pragas e doenças; adequação ambiental da propriedade e correta destinação de dejetos e resíduos sólidos.

O site ainda disponibiliza informações para o produtor emitir o certificado de Transição Agroecológica. “O certificado é uma importante ferramenta para o reconhecimento dos agricultores que buscam se adaptar às práticas, assim como proporciona segurança aos consumidores e aos estabelecimentos comerciais sobre os produtos que estão adquirindo”, destacou o titular da Codeagro, José Valverde Machado Filho.

Os produtores em transição agroecológica também podem se cadastrar no site. O registro amplia a visibilidade dos produtores que já aderiram ao processo e facilita a consulta pelos compradores.

O site foi lançado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro). Também participaram do desenvolvimento da página a Secretaria do Meio Ambiente, a Associação de Agricultura Orgânica (AAO) e o Instituto Kairós. 

Ciclo Vivo